Meu interesse pela área gráfica surgiu na inquietação de uma criança curiosa de 9 anos.  Naquela época, anos 80, o departamento de pré-impressão da maioria das gráficas era desprovido de tecnologia, os computadores faziam parte apenas de enredo de ficção científica. Os layouts eram feitos em pranchetas e finalizados na mesa de luz, tudo em papel vegetal. A magia estava nas canetas nanquim, letra set, esquadros, curvas francesas, etc. Foi neste cenário que tudo aconteceu. Eu sempre arrumava uma maneira de escapar para a gráfica vizinha à padaria de meu pai, lá a brincadeira se confundia com o ofício. Vários livros sobre o assunto foram comprados na adolescência, mas a descoberta do nome da minha profissão só aconteceria mesmo, nos meus 17 anos, quando passei no vestibular.

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Entre 1996 e 2001,​ difícil era explicar o que significava o Design Gráfico para aqueles que estavam próximo. Minha experiência profissional começou no Laboratório de Design da faculdade, em seguida fui encaminhado para o escritório NewDesign (MG) como estagiário e depois efetivado. Três anos se passaram na Newdesign e resolvi mudar um pouquinho de ares. No nordeste do Brasil trabalhei por 4 anos na agência  Arcos Comunicação (PE) e no escritório Oliva Design (PE), uma experiência única onde consegui conhecer mais a cultura de meu pais. De volta à Belo Horizonte em 2007 fui acolhido pela Guia MKT (MG) onde desenvolvi vários trabalhos de marketing promocional. Somados ainda à minha experiência, nesse período, estão 3 anos no departamento  de comunicação da FIEMG como designer. 

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​Após 23 anos de formado, carrego uma bagagem lotada de boas experiências nas áreas de design editorial, corporativo, embalagem, promocional, eventos, sinalização e publicitário. Até hoje, aos meus 46 anos, mantenho a mesma inquietação da infância. Preciso produzir sempre, essa é minha válvula de escape. Essa necessidade me faz bem,
é um exercício constante de sobrevivência e de atualização.​